quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Mas vou continuar treinando pois uma hora já serei craque em treinar o não-treinar. Vou descobrir novas e diferentes linhas de fuga, vou criar novos territórios, vou deixá-los para trás, vou à algo paralelo, acima e em frente ou acima e atrás. Eu vou aprendendo a desaprender, a reaprender, a (re)viver e esqueçer. Vou guardar sim coisas boas, não vem com essa de filosofia, vou guardá-las no coração de verdade, mas não vou reesperá-las. Vou circular, andar em diagonal e de cabeça para baixo. Minha cabeça, meu corpo e meu coração estarão sempre comigo, serei eles e mais um pouquinho das novas, velhas e diferentes radículas - essas que a gente nunca sabe onde vai dar e nem fazemos idéia de como vieram. Sorrio para isso, e até sinto, mas às vezes me confundo. E faço careta. Desprendo-me, já disse, e por querer assim. E também me prendo para depois acabar com tudo! Tenho forças nas mãos e nos gestos, tenho energia nos cabelos e não consigo muito organizar as coisas. Agora, e daí? Estou vivendo e sentindo cada coisa que cai e cada coisa que se ergue. Vai dar e vai passar, o tudo e o nada.

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