sábado, 5 de junho de 2010

Ode à liberdade

Não me venhas com fatalidades, pois nada pode ser tão desastroso quanto o desejo não realizado. A vontade sim é inevitável, mas o que fazer com ela não é fatal, é livre. Dar à vida um destino inevitável é negar sua própria liberdade - faças tudo e até onde houver vontade. Não há lei que possa me proibir e nem palavras que possam me recriminar pois, eu, com elas ou sem elas, seguirei meu devir, com todas as portas desempedidas para eu abrir. Irei até franzir a testa, beber uma dose e refletir... isso tudo para eu escolher por onde entrar. E isso não é fatal! É como um mergulho que se mal dado podem as águas entrarem em seus ouvidos, mas se souberes nadar terás a maior sensação de liberdade que aquele movimento fresco e claro pode te permitir.
E para seguir a lógica não fatalística, basta então se levantar, sacudir a cabeça para em outra onda entrar.
Não me venhas com fatalidades. Não preciso de nada além das minhas escolhas, e das nossas vontades!
lsg

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