sábado, 7 de novembro de 2009

Falei

Resolvi, então, te contar tudo! Mostrei que sou do mundo e portanto que somos iguais nas nossas diferenças. Deixei transparecer toda a minha arrogância e fingi ser forte para realmente ser. E nada disso foi ruim. É que eu tive medo, mas foi daqueles que faz transgredir. Era receio do desconhecido e quase certeza da construção. Mas quis largar o medo, gritar tudo para o mundo, andar sem rumo e deixar você me levar. Será que ainda posso ser como antes depois disso? Óbvio que não! Perdi-me assim e achei a máscara - ou será que a colocaram em mim?. Não, não, não estou mentindo, estou transgredindo. Assim faço a vida mais legal, olho para ela sorrindo, um pouco cansada. Peço que ela não seja tão séria comigo e caminhemos juntas. É melhor estar viva, bem viva!!! Não há nada a ser levado tão a sério, mesmo que ainda me digam isso, ainda que queiram me tolir e que eu queira reconstruir, desfazer o que foi feito e vestir outra máscara - isso não pode dar certo. Mas não vale o sacrifício da preservação. E então, que interpretemos como quiser porque eu nem te olho, e nem te julgo, ajo por viver. Assim, não tenho tanta seriedade e aprendo a valorizar cada parte de mim (e de você também).

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